" Não adiantaria falar sobre ontem, porque até então eu era uma pessoa diferente "

domingo, 27 de fevereiro de 2011

De novo, de novo, eu não canso.


De novo fazendo romance em cima de um conto breve. Dois jantares e um almoço. Só isso. E lá estou eu achando que você pode ser um forte candidato a homem da minha vida. Lá estou eu acreditando que exista um homem da minha vida.
Se você não ligar, nunca mais, eu vou ficar triste, igual fiquei semana passada porque outro não ligou, igual fiquei semana retrasada porque outro sumiu. Igual eu vivo ficando chateada e vive passando. Eu tenho prostituído demais a minha espera. E as coisas parecem perder a importância toda hora. O problema é que, para perder a importância toda hora, toda hora vivem ganhando importância, e eu estou ficando cansada.

sábado, 19 de fevereiro de 2011


"Mas não se esqueça: Assim como não se deve misturar bebidas, misturar pessoas também pode dar ressaca".

Martha Medeiros

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011


Ela: Já experimentou desamassar um papel?
Ele: Já. Mas… E dai?
Ela: Você vai tentar de tudo, mas ele não vai voltar ao normal.
Ele: É. Eu sei. Mas ainda não entendi a onde você quer chegar…
Ela: Já teve um coração quebrado?

sábado, 12 de fevereiro de 2011

"Alguém dentro de mim mente para me proteger."



Fabrício Carpinejar

Tá faltando homem com pegada, tá faltando homem que assuma os seus afetos. Homem que se apaixone e que se dane o que os outros pensem, o que a sociedade aplauda ou condene. Tá faltando homem. Homem que aguente as consequências de seu desejo e que defenda as razões de seu coração. Tá faltando homem


Pedro Bial.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011



"- Quer dizer que nós estamos condenados a amar para sempre?
- E não é o que acontece? Digo, o amor nunca acaba, o que acaba são as relações...
- Pensar assim me assusta.
- Por quê? Você acha isso ruim?
- É que nessas coisas de amor eu sempre dôo demais...
- Você usou o verbo 'doer' ou 'doar'?
- [pausa] Pois é, dá no mesmo..."



No fim eu queria tanto, mas tanto que desse certo, que acabei fazendo tudo errado..

Eu sei, eu me precipitei, acabei dizendo coisas que não devia, mas eu sou assim mesmo, meio atrapalhada com essas coisas.. Nunca sei o que falar no primeiro encontro, nem no segundo, terceiro,quarto.. Fico tão mas tãããão sem graça quando acaba o assunto que sei lá, acaba saindo umas besteirinhas de vez em quando, mas eu juro que não sou assim tá? Ok, na verdade eu sou sim! Não penso NADA antes de falar e quase sempre me arrependo 2 segundos depois...

É impressionante.. deve ter alguém lá em cima rindo muito dessas minhas situações.. Mas olha aqui, eu não to achando graça nenhuma não! Ve se pelo menos uma veizinha me ajuda e fecha essa minha bocona...

Cansei desses homens covardes ! Que não conseguem mais nos fazer realmente uma mulher..Esses homens que fogem dos compromissos, do amor, da felicidade..

Queria entender o porque de tanto medo.. Será que é porque nunca ninguém conseguiu fazer você se sentir um homem de verdade e sabia que EU ia conseguir?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A ÚLTIMA PRIMEIRA VEZ


Ele toca a campainha e, ao contrário de todas as vezes anteriores, ela não corre pra terminar de se arrumar. Ela não coloca brinco na orelha, não retoca o batom, não troca a sandália de dedos pelo salto alto. Ela atende a porta de chinelo velho e cabelo preso pra trás da orelha com piranha de plástico daquelas de duas por um Real. Ele a olha nos olhos, diz que está com saudade e a abraça com tanta força que parece que vai quebrar aquele corpinho magrelo. Ela fica na ponta dos pés para abraçá-lo e, nesse instante, se lembra que costumava fazer isso para alcançá-lo.

Foi tudo muito estranho pela primeira vez. O tênis esquisito dele não combinava mais com ela. Aquela camisa larga e aquela bermuda mais pareciam seu irmão de 17 anos. Nada nele havia mudado, mas era tudo diferente pra ela. A voz, o sorriso meio sem graça, o cabelo liso meio sei lá, as canelas finas, as mãos quadradas num tom rosado de tão brancas. Tudo tão igual sempre foi e tão estranho pra ela.

A vida dela andou nesse um ano e pouco que eles ficaram sem se falar. Ela mudou. Piorou em algumas coisas, melhorou em outras, mas mudou. Ela, que não gostava de rave e andava pra música eletrônica, agora compra ingresso com um mês de antecedência. Ela trocou a cama por uma melhor, o sofá da sala por um branco lindo, mudou os móveis de lugar depois do Natal, trocou o carro por outro que anda muito mais. Mudou o tom do cabelo, o estilo das roupas. Fez vários novos amigos. Para ele, parece que o tempo não passou. Ele acha que pode chamá-la pelos apelidos que ele costumava inventar pra ela, acha que pode pegar nela onde bem entender e que pode arrumar o cabelo dela pra trás da orelha. Não. Eles ainda têm algum assunto, mas ela já não faz mais piadinhas pra implicar com a vida de solteiro dele. Ela não é mais dissimulada quando ele pergunta se ela está com alguém. Ela está solteira e não precisa mais fingir que está de rolo com alguém pra fazer ciúme nele. Não faz mais sentido. Nada mais faz sentido. As brincadeiras, o abraço, o toque do corpo. Acabou a emoção, acabou o brilho no sorriso, acabou o sorriso nos olhos. Coisas do tempo.

Ele partiu sem nenhuma dor. Ela fechou a porta e sua vida continuou de onde estava. Pela primeira vez, ela fechava aquela porta sem sentar na escada e chorar por ele ter ido embora pra sempre. Pela primeira vez, ele saiu sem que ela o observasse partir com o coração apertado. Pela primeira vez, ele foi embora sem deixar uma gotinha de esperança de que ela pudesse tê-lo de volta na vida dela. Pela primeira vez, ele partiu sem que eles tivessem trocado mais do que um abraço apertado. Pela primeira vez, ele se foi sem que eles tivessem remexido o passado ou chorado porque alguma coisa não deu certo entre eles. Pela primeira vez, ele foi embora de verdade. Pela última vez, ele foi embora.

brena braz



"Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?"

C.F.A

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Eai amanhã você vai me mandar uma mensagem dizendo que sente muito ter sumido desse jeito, sem falar nada, mas que tá com saudades e que combinamos algo essa semana..
Mas meu filho, caso você não saiba a semana tem 7 dias! Você acha mesmo que eu vou cair nesse seu papinho e ficar te esperando? Acha mesmo que vou ficar em casa porque a qualquer momento você vai me ligar e dizer que jajá tá passando aqui pra me pegar? Não meu queridinho, eu não vou! E sabe porque? Porque eu conheço bem esses tipinhos como você, que falam muito e nada fazem!
Pra quantas mulheres mais você vai mandar essa mensagem? É tão simples clicar na sua lista de "peguetes", selecionar todas ( porque algumas você nem se quer lembra a cara,e marcar todas mesmo,não é assim?) mandar e ver qual a trouxa que responde primeiro! Eai você vai marcando seus encontros durantes seus dias livres.. Essa é sua vidinha que você tanto curte, não é?
Mas eu sinto muito meu bem, eu que não vou ser a trouxa de ligar, de te esperar... Esse seu papinho já colou uma vez comigo, sei bem como você é.. E sinceramente,não vale tanto a pena..